
Teve início nesta sexta-feira (10) o 12º Congresso Nacional de Profissionais (CNP). Na abertura, o presidente do Confea, eng. telecom. Vinicius Marchese, destacou diante dos mais de 500 delegados a importância social desta edição, que passa a adotar o Índice de Progresso Social (IPS) como parâmetro para avaliação das propostas.
O IPS é uma metodologia que mensura a qualidade de vida da população de forma multidimensional, ampliando a visão para além dos indicadores econômicos tradicionais. A adoção do índice permite avaliar se a população dispõe das condições necessárias para prosperar, estabelecendo comparações entre municípios, estados e regiões, e trazendo mais consistência técnica às recomendações do CNP.
Marchese também anunciou a modernização tecnológica do processo de credenciamento e votação, outra novidade do Congresso. "Parabenizo a equipe do Confea que trabalhou para implementar o sistema eletrônico de votação (votacnp.confea.org.br), já testado nos encontros microrregionais e estaduais. Essa inovação garante mais agilidade, transparência e acessibilidade", afirmou.
Coordenação dos trabalhos
Em seguida, foi instalada a Mesa Diretora do 12º CNP, composta pelo presidente do Confea, Vinicius Marchese, e pelo conselheiro federal Cândido Carnaúba, coordenador da Comissão de Articulação Institucional do Sistema (Cais), que assumiu a vice-presidência do Congresso. Sérgio Maurício e Yanara dos Santos Ribeiro foram eleitos, respectivamente, como 1º e 2º relatores. Evânio Nicoleit assumiu o cargo de 1º secretário, enquanto Verônica Coutinho foi eleita 2ª secretária.
Definida a composição, o plenário aprovou o regimento interno que norteará os trabalhos do Congresso e o 1º secretário, Evânio Nicoleit, apresentou a metodologia.
Metodologia e eixos temáticos
Realizado a cada três anos, logo após a Soea, o CNP chega à sua 12ª edição com o tema “Engenharia, Agronomia e Geociências no desenvolvimento das cidades”. Os debates estão estruturados em cinco eixos:
• acessibilidade e mobilidade urbana;
• saneamento básico;
• engenharia pública;
• qualidade ambiental;
• desenvolvimento sustentável energético para os municípios.
Os delegados foram divididos em seis grupos, com a responsabilidade de analisar e classificar as propostas conforme critérios de pertinência aos eixos temáticos, clareza da situação existente, viabilidade de implementação, coerência e aderência ao IPS Brasil.
Cada grupo possui um coordenador, conforme listado a seguir:
• GT1: Alexander Ramos, conselheiro do Crea-SP
• GT2: Joseval Carqueija, presidente do Crea-BA
• GT3: Nanci Walter, presidente do Crea-RS
• GT4: Alzira Miranda, presidente do Crea-AM
• GT5: Wesley Costa de Assis, presidente do Crea-MA
• GT6: Carlos Alberto Kita Xavier, presidente do Crea-SC
Durante dois dias em Vitória (ES), profissionais de todo o país irão analisar as 60 propostas selecionadas entre as 356 aprovadas nos Congressos Estaduais, organizadas em torno do tema central “Desenvolvimento nacional com implementação de políticas públicas para a Engenharia, a Agronomia e as Geociências”. As propostas aprovadas serão consolidadas em relatório técnico, a ser encaminhado a gestores públicos como subsídio para o planejamento urbano e o desenvolvimento das cidades nas cinco regiões do Brasil.
Com informações do CNP.